RELATO BRM DAS BANDEIRAS 1000 KM
Por ROBERTO AVELLAR JR
DATA: 09/10/2015 A 12/10/2015
Agora com a experiência do Primeiro BRM das Bandeiras de 1000 km do ano de 2014 e do PBP 2015 segui para o Segundo BRM das Bandeiras 1000 km
Para se qualificar para um BRM de 1000 km se faz necessário ter completado a serie de Super Randonneur, que é a conclusão dos BRM de 200, 300, 400 e 600 km, isso nos exige muito treinamento, físico e mental.
Normalmente faço a revisão da bike uma semana antes da prova, preparo a bicicleta com todos os equipamento obrigatórios por regulamento e com tudo que vou precisar levar comigo na bike, faço ainda um pequeno treino com a bike preparada para a largada para um test drive, nesse treino que verifico se os equipamento estão funcionando e bem instalados.
Bike com o setup da largada
Parti para Holambra na tarde da quinta feira, pois a vistoria se realizaria neste mesmo dia a partir das 19:00 horas, feita a vistoria, juntamos uma grupo de cilcistas para o jantar, comemos massa, normalmente macarrão ou pizzas, como tenho problemas nos joelhões, coloco bastante azeite, bebo bastante agua um dia antes da prova também, no intervalo da vistoria e o jantar bebi 1,5 litros de agua.
Confraternização e jantar na noite anterior a largada
Antes de dormir já deixo toda a roupas e os equipamentos que vou levar comigo separados, assim logo que acordo já me preparo para a largada, uso filme de PVC pra compactar as roupas, veja nas figuras como reduz bastante o volume.
Roupas antes da compactação Depois da compactação com filme PVC
Como fiquei hospedado na casa da minha irmã que fica a pouco mais de 1 km da largada, já sai de lá montado na bike, fui o primeiro ciclista a chegar por volta das 6:25, a organização estava finalizando a montagem da estrutura de largada, carimbei o Passaporte e logo começaram a chegar os colegas ciclistas, na sua grande maioria conhecidos parceiros de BRMs, alguns cumprimentos, abraços, fotos e bate papo antes da largada. Feito o Briefing partimos para o pedal exatamente as 7 horas, a previsão para aquele dia era de tempo aberto e muito calor.
Passaporte Eu e meu Mestre Randonneur Richard
Como de costume sempre largo com os ponteiros, em poucos quilômetros os grupos já se distanciam e eu também acabo ficando mais para atrás do pelotão da frente, adoto o meu ritmo de conforto e se tiver alguém no mesmo ritmo acompanho, se eu estiver mais rápido abro distancia ou se eu estiver mais lento não faço questão de acompanhar os colegas, alias sempre aviso aqueles que estão no meu grupo que se eu estiver lento que não me esperem e vice e versa.
Nos primeiros trechos da prova é muito comum eu ver meus colegas me alcançando e abrindo distancia e desta vez não foi diferente, tenho uma dificuldade de atingir o aquecimento pleno antes de 60 Km.
Aos 30 km mais ou menos vi meu amigo Wilson Poletti parado com o pneu furado, sem parar, perguntei se precisava de algo e respondeu que não e segui em frente, este primeiro trecho tem 118 Km e abastecimento somente nos primeiros 70 km após isso mais nada na beira da estrada então no km 67 parei no posto de atendimento ao usuário da estrada e abasteci com agua gelada fornecida pelo funcionario do posto, o mesmo me perguntou sobre a prova e como sempre ficam bastante surpresos com tamanha ousadia de participar de uma prova de 1000 km.
Cientes da falta de abastecimento na segunda metade deste primeiro trecho a organização montou um posto de abastecimento a beira da estrada pra socorrer de agua os ciclistas menos precavidos, excelente atitude.
Foto: (ARSP)
PC1 – Aos 118 km cheguei no PC de Pirassununga, estava bastante calor, a organização disponibilizou um ponto de agua para que pudéssemos nos refrescar e eu molhei toda a minha roupa, me alimentei de uns 2 lanches de pão presunto e queijo, um doce de banana e umas duas bananas, além de muita agua, não demorei muito tempo parado, logo segui viagem.
PC 1 – Pirassununga
Este segundo trecho de aproximadamente 96 km também não tem muitos pontos de abastecimento, então os mais precavidos, eu, Gualberto, Nicolau, Eder, Urbano, Granconato, Guilherme, Rafaela e um grupo de ciclistas gaúchos, pararam no único ponto de abastecimento em Analandia a 30 km de Pirassununga, 30 km de bastante subidas e calor infernal, nos abastecemos ali de mais agua e também comi um bolinho de ovo, pois logo a seguir viriam mais subidas. Após uns 20 minutos parti novamente para a estrada.
Agora mais aquecido, comecei a alcança alguns colegas e ate mesmo abrir distancia em plena subida, logo as subidas diminuem a sua inclinação e o trajeto fica menos difícil, cheaguei no PC2 em Brotas a 214 km em aproximadamente 9 horas, excelente tempo em virtude da dificuldade do percurso e do sol e calor que nos acompanhavam, neste posto a organização forneceu almoço, arroz, macarrão, purê e file de frango, alem de um suco de laranja, me alimentei descansei uns 10 minuitos após o almoço e segui em frente, como não demoro muito tempo nos PCs, muitos daqueles que no inicio abrem distancia de mim acabam ficando pra trás.
Jaú
Logo chega a Serra de dois córregos com aproximadamente 6 km de extenção, no alto da serra temos uma boa parte plana, havia um vento contra, porem o mesmo amenizava o calor, já era noite quando cheguei em Jau, parei numa lanchonete para me abastecer de agua, tomei um refrigerante e uma porção de batatas fritas media, naquele momento ventava muito, derrubando as placas de informações da lanchonete, meu pneu traseiro estava com pouca pressão, descansei uns 20 minutos e segui em frente, mas acabei esquecendo da pressão do pneu, então escolhi para em frente a um Posto da Policia Rodoviaria bem iluminado para trocar o pneu, entenda como trocar a câmera do pneu, troca efetuada segui e logo começou a chover, foi o momento mais tenso de toda a prova. Chuva forte, raios, verticais, raios horizontais, relâmpagos que iluminavam toda a paisagem, trovoadas, os caminhões passavam e levantavam spray de agua e eu simplesmente nada enxergava, mas também não descia da bike para manter o isolamento dos raios, nem sei exatamente se isso realmente funciona, mas o Jota da organização me deu o mesmo conselho, quando parei no pedagio as margens do Rio Tiete para informar a organização das condições do tempo naquele momento. Aguardei alguns minutos no pedágio, achuva diminuiu e segui para Bauru. Pouco ante de chegar em Bauru passei por cima de algo que furou o pneu novamente, desta vez tive que efetuar a troca no escuro, utilizando a iluminação da própria bike, foi quando um grupo de ciclistas se aproximou e parou perguntando se eu precisava de algo, estavam entre eles os gaúchos, Guilherme, Granconato e Smiling, que seguiram para Bauru. Logo em seguida parti também chegando no PC3 as 22:49. Neste PC foi oferecido refeição completa também e durante a refeição os ciclistas que lá estavam além dos que haviam passado por mim pouco antes, estava o Menguele. Comecamos a debater de seguiríamos para Lins ou se dormiríamos em Bauru. Eu, Smiling e o Moacir , que era um dos gaúchos que havíamos cruzados diversas vezes pelos PCs e estradas, decidimos seguir viagem, enquanto os demais resolveram ficar e dormir, fiquei sabendo que o Granconato havia sofrido uma queda e estava com uma contusão no braço.
Seguimos para Lins em ritmo lento, eu estava usando somente o volantinho, pois depois da chuva o cambio dianteiro desregulou e a corrente caia sempre que mudava do volantinho pro volantão, então no escuro resolvi manter só o volantinho, vai que a corrente quebra no escuro. Llogo encontramos com o Urbano e com o Dionatan, paramos num restaurante e abastecemos de agua e tomamos café e pé na estrada, de repente passou pela gente dois ciclistas em ritmo forte, aumentei o meu ritmo e alcancei os dois, eram Erasmino e Giliard, tocamos bem forte o pedal por uns 50 km e parei novamente para abastecimento e café desta vez com um lanchinho também, acompanhado do Giliard e do Erasmino que ficou nos esperando do lado de fora, nesse momento Urbano e Dionatan passaram sem parar no restaurante. Voltamos a pedalar forte e chegamos em Lins as 6:24 do sábado. Até aquele momento somente o Wiliam havia partido para Araçatuba. Meu pneu dianteiro estava com baixa pressão e o Fausto da Organização prontamente se ofereceu para efetuar a troca enquanto eu descansava
PC 4 – Lins
O PC4 era também dormitório oferecido pela organização, tomamos um banho e eu deitei e dormi, devo ter dormido uns 30 minutos, acordei, tentei dormir mais um pouco sem sucesso, revolvi levantar e tomar o café da manhã, as 9:00 horas sai para Aracatuba, com informação de que faria tempo bom e aberto, a Maju errou feio, peguei chuva forte por uns 50 km, hora que tive um descontrole emocional e comecei a xingar a chuva, essas coisas acontecem rsrsrsrs. Em Aracatuba não chovia chequei no PC5 as 13:47, muito bem recebido pelos organizadores Silvia e o casal Jamjacomo, além de duas ciclistas locais que prestavam apoio no PC, por sinal muito atenciosas, me senti um profissional neste PC pois fui atendido com bastante carinho por todos. Almocei, descansei e bora voltar.
Na volta é a hora que começamos a cruzar com os companheiros que estão chegando em Araçatuba, nessas horas começo a ficar preocupado com o tempo dos ciclistas mais atrasados, e começo a calcular se ainda há tempo de cada um deles chegar no PC antes do mesmo fechar, a última que vi passar foi a Thais e ela ainda estava com tempo sobrando, vi mais um ciclista depois de algum tempo trocando pneu, não consegui identificar quem era, mas certamente não conseguiria chegar a tempo. O Sol apareceu forte, tive que parar e passar protetor solar, este trecho também não tem muita opção de abastecimento, parei depois de 47 num posto tomei café e um lanche e segui, o sono começava a pegar mais forte, parei no acostamente debaixo de uma arvore e deitei no chão, durmi uns 10 minutos, levantei e vi o carro da concessionaria da estrada parar e perguntar se eu estava bem, expliquei que estava na prova e havia parado para um descanso, segui pro pedal, momento em que um rapaz numa moto parou e perguntou se era eu que estava deitado na grama e disse que havia feito o retorno preocupado se eu havia passado mal, expliquei novamente agradeci a preocupação dele e montei na bike, momento em que um carro da policia Rodoviaria deu um toque na sirene e pediu pra eu encostar, mesma historia, ele havia recebido um chamado e foi averiguar o ciclista deitado no acostamento, muito educado pegou meu nome e desejou boa pedalada.
PC6 de volta a Lins as 19:39, novamente com o pneu murcho, o Fausto nem acreditou, mas novamente se prontificou a consertar o pneu furado, novamente tomei um banho, jantei e dormi, ou pelo menos tentei, dividi novamente o quarto com o Erasmino e com o Giliard. Sem conseguir pegar no sono resolvi seguir para Bauru, melhor ir pedalando devagar do que ficar parado tentando dormir sem sucesso. Começava ali a parte mais complicada pra mim do BRM.
De banho tomado, alimentado e depois de ter dado uma relaxada, eu estava me sentindo muito bem, era 21:00 horas o clima estava muito bom pro pedal noturno e o plano era chegar em Bauru as 3 da manhã, iniciei o trecho com tranquilidade, novamente havia deixado pra tras o Erasmino e o Giliard que ficaram dormindo no Hotel. Mas não demorou muito o Erasmino passou como um foguete, tentei acompanhar e me surpreendi com a minha falta de capacidade de acompanha-lo naquele momento, de repente bateu uma indisposição estomacal, parei num posto, tomei um café, naquela região eles não cobram nada se você tomar so um cafezinho, tentei dormir no banco no posto, acredito ter dormido uns poucos minutos, acordado por um cachorro me cheirando, srsrsrsrs, havia esfriada um pouco, mas segui sem me agasalhar na esperança de logo aquecer, sem sucesso, parei no meios da estrada comi algumas coisinhas que tinha comigo, tomei um antiácido e me agasalhei como que eu tinha comigo que foi suficiente, segui mais um pouco e tentei dormir no chão na área do pedágio, sem sucesso, segui, o rendimento estava muito ruim, me arrastava na estrada, vi um posto rodoviário e estava fechado, pensei, agora eu durmo. Me acomodei na numa área mais fechada do posto e ao som de boquinha da garrafa ( havia uma casa por perto com o som bem alto rsrsr) eu apaguei, dormi 1:30 horas, levantei e continuei a jornada, mas o mal estar não passava, rodei mais um pouco e novamente no pedágio deitei no chão e dormi uns 20 minutos, acordei com uns ciclistas passando, eram Moacir, Dionatan e Nuno, ele me disseram depois que eu estava rodeado de besouros quando eles passaram, levantei e tentei alcançá-los, sem sucesso, meu rendimento não estava bom, foi a hora que pensei, é a ultima vez que faço pedal de 1000 km, não gosto de pedalar a noite, mas eu já saberia que essa decisão era momentânea, sempre acontece rsrsrsr, . Amanheceu e parei no posto da concessionaria da estrada e abastece de agua, cheguei em Bauru no PC7 as 6:13 horas, 3 horas depois do horário planejado, fui muito bem recebido e atendido pelo AIzen, naquele momento eu precisava daquilo mesmo estava um bagaço, o Aizen cuidou da minha bike e falou que tinha café da manha no hotel, falei pra ele da minha indisposição estomacal, tomei um belo café da manhã, o pessoal da organização também tomava café da manha naquela hora e a Silvia vei perguntar se estava tudo bem, falei do estomago, ela me orientou ao que era melhor eu comer, foi revigorante aquele café da manha, desci para o PC e o Aizem me arrumou um local na garagem do hotel para eu tirar uma soneca, pedi pra ele me acorda as 8:00 horas e dormi, acordei pouco antes das 8 e fui pegar a bike, nisso encontrei a Fernanda, Dunga e a Cassi, que prontamente me ofereceu um remédio para o estomago, alguém comentou com ela da minha indisposição, nem sei que remédio era, tomei um e peguei outra capsula caso necessitasse, bora pra Brotas.
Os amigos Dunga e Mario
Todo aquele sofrimento da noite anterior desapareceu, estava zerado novamente, clima agradável e o pedal rendendo bem, chegando em Jau encontrei dois ciclistas locais que já sabiam que eu estava participando da prova e me indicaram um posto de gasolina com lanchonete que era frequentado pelos ciclistas da região, cheguei no posto para abastecimento e comer alguma coisa, realmente o posto estava repleto de ciclistas, todos com caras bem saudáveis, bicicletas limpinhas, uniformes impecáveis, inclusive as garotas e eu um verdadeiro mulanbiker, todo sujo, suado, a bike então nem se fala. Alimentado e abastecido fui pra Brotas, o Sol naquela hora estava forte, mas sabia que logo desceria a serra e seriam 6 km em alta velocidade sem fazer força, pouco antes de chegar em Brotas o sol era escaldante, passou o Rogerio de carro buzinando, passou a Wal tirando foto e tive que parar pra repor o protetor solar, cheguei em Brotas quase 2 da tarde de baixo de muito sol, mas bem fisicamente, resolvi almoçar e descansar até as 4 para fugir do sol, acho que até dormi mais um pouco.
Jaú
Em direção a Pirassununga o sol já tinha baixado e o pedal rendeu bem, pouco antes da Serra de Analandia fui ultrapassado pelo trio, Moacir, Dionatan e Nuno, que nem tomaram conhecimento da minha existência e desapareceram, meu rendimento começava a diminuir novamente, parei par acender as lanternas, tive que trocar as pilhas de uma delas, comi umas paçocas, gel de de carbo, dei informação pra dois carros que passaram e segui, essas paradinhas são muito boas, elas revigoram. A ideia era parar em Analandia mas eu estava bem e com agua resolvi seguir em frente, este trecho é o mais difícil de todo o percurso, com muitas subidas, ano passado sofri naquele trecho mas desta vez superei com certa facilidade, cheguei de volta a Pirassununga as 20:13, 4 horas e 13 minutos para aquele trecho difícil foi um bom tempo.
Bora jantar, é impressionante a quantidade de comida que a gente ingere, verdadeiras maquinas de comer, dei uma geral na bike, coloquei óleo na corrente, troquei as baterias dos faróis e dei um tempo pra descansar, o Erasmino me perguntou se eu estava bem e me disse que ele estava se arrastando, falei que faltava pouco e era so ir de boa que tinha bastante tempo ainda. Moacir chamou pra seguirmos juntos eu e o Erasmino também ia acompanhar o grupo. Eu estava om forte dores nas costas, acontece sempre a noite, acredito que seja tensão por pedalar a noite, Recebi uns conselhos de alongamento do apoio do Erasmino e até uma massagem nas costas, foi a melhor coisa que aconteceu comigo no Brevet, massagem maravilhosa, recebi massagem do mestre Richard também, muito bom , muito bom mesmo, partimos os 5 para o Final.
Assim que pegamos a estrada eu sobrei, voltaram as dores nas costas e eles adotaram um ritmo muito forte nos primeiro km de plano, eu com dores e de volantinho, não tive a menor condição de acompanha-los, novamente o pedal era um sacrifício, não achava posição na bike para amenizar a dor nas costas perto do pescoço, parei varias vezes para fazer alongamentos, ano passado nesse trecho sofri com dores nas mãos. Estradinha chata, subidas intermináveis e descidas super curtas. Finalmente chegava a Rodovia Mario Beni, auto estrada, com subidas no mesmo tamanho das descidas e o psicológico melhorou muito, parei no Posto Rodoviario, sentei no chão comi uns lanches que estavam comigo desde a largada, paçocas, gel, o policial vei conversar comigo, perguntou sobre a prova e disponibilizou o banheiro e agua do posto, depois de uma maia hora parado, fui pra parte final, varias subidas e descidas. Aconteceu algo interessante, muito pouco movimento na estrada, silencio quse absoluto, so escutava ao bike, me concentrei de tal modo que parecia que as parte do meu corpo eram independentes, não sei se vou saber explicar, nas subidas eu abaixada a cabeça para amenizar as dores nas costas, me guiava pela faixa do acostamento e olhava pra frente somente por alguns instantes pra ver se havia algum obstáculo na minha frente, se estava tudo limpo, baixava a cabeça novamente e minhas pernas pareciam dois pistões, que falavam pros braços manter a direção de acordo com a faixa no chão e os braços diziam pra cabeça olhar se tinha algum obstáculo, quando baixava a cabeça, as costas agradeciam todo o corpo pelo trabalha em conjunto e assim eu subia todas as pirambas, incrível parecia uma equipe e não uma so pessoa. Chegou Estiva Gerbi e com ela um grande trecho plano, aquele trabalho em conjunto fez desaparecer as dores e soquei a bota, alcancei o trio e dessa vez fui eu que nem tomei conhecimento da existência deles kkkkk, em pouco minutos desapareceram, desta vez atrás, meu rendimento estava excelente, somente chegando em Holambra que dei uma quebrada, eram as energias se esgotando novamente, mas naquela hora era so levar a bike pra chegada, terminei as 3:27 minutos da segunda feira, tempo total de 68:27 horas, recebido pelo Jota e Aizem, lá permaneciam o Nicolau e o Erasmino que chegarm antes de mim, recebi a medalha e o certificado e com 68:27 horas estava concluída mais uma serie, pelo segundo ano consecutivo de 200, 300, 400, 600 e 1000 km, com a Conclusão do PBP 2015 e do Fleche já havia conseguido o titulo de Randonneur 5000. Agora a meta é conquistar o titulo máximo da Categoria que é o Randonneur 10.000, para isso precisarei completar o Brevet Permanente de 600 Km com altimetria de 10.600 metros e mais um LRM de 1200 km.